Orgulho: onde foi que erramos?

💡 Mais Leve Do Que Nunca - Edição #025

Impuse Rio na celebração do Mês do Orgulho no evento do Sebrae em parceria com o VivaRio.

 Super dica: Enquanto você lê esta edição, que tal ouvir "Filhos do Arco-Íris”, canção de Preta Gil e convidados, na playlist do Mais Leve Do Que Nunca no Spotify?

(🔗Ouça agora no Spotify!)

O mês de junho passou, e com ele foram embora as celebrações do orgulho LGBTQIAPN+.

As bandeiras do arco-íris são recolhidas, dobradas e guardadas de volta no armário. As - poucas - empresas que aproveitaram a onda para surfar retomam suas campanhas e discursos tradicionais.

O mundo todo volta para seus lugares de conforto.

Os debates sobre diversidade e inclusão esfriam, perdem importância e cedem espaço para a próxima pauta.

Qual é o assunto do momento? Porque o orgulho, ao que parece, já foi deixado de lado.

A visibilidade da nossa pauta desaparece num apagamento conveniente — especialmente confortável para a família tradicional brasileira — enquanto o retrocesso avança, silencioso, e ganha espaço.

Aqui está o nosso desafio: não é só em junho que devemos celebrar a diversidade, o orgulho.

Não é só em junho que devemos unir forças para reivindicar nossos direitos.

Orgulho se celebra o ano inteiro. Todos os dias. O dia todo.

Não à toa, esperei passar o boom do momento para só agora, em julho, lançar um texto dedicado a explorar com mais profundidade este tema: o orgulho.

Fico me perguntando: Onde foi que nos perdemos para precisar de uma data que nos lembre de ter orgulho de quem somos — e ainda ter que brigar pelos nossos direitos?

Por que sentir orgulho, se sentir confiante ter o registro na carne do seu valor não é da nossa natureza? Por que ele não é tão automático quanto respirar?

Onde foi que nos perdemos?

Porque crescemos e chegamos à vida adulta com tanta dificuldade de aceitar quem somos, de nos sentir orgulhosos, autoconfiantes e suficientes.

Como nos transformamos em adultos intolerantes e com tanta dificuldade de aceitar as diferenças?

Por que com muita facilidade nos sentimos insuficientes, inferiorizados e, assim, marginalizados e excluídos?

Essa edição do Mais Leve do Que Nunca vem com esse propósito: tentar, de alguma forma, articulando diferentes saberes — inclusive o saber psicanalítico — compreender mais sobre esse sentimento: o orgulho e suas implicações quando ele - o orgulho - nos falta.

Vamos falar mais sobre isso…

Antes do orgulho, a vaidade: um caminho sem atalhos.

Bom, talvez, para dar conta de entender o orgulho — e a falta dele — seja importante antes a gente conversar um pouco sobre um outro sentimento: a vaidade.

Calma, Chapeuzinho Vermelho! Eu vou te conduzir por um caminho um pouco mais longo, com algumas curvas, mas te prometo: até o final desta edição, todas as peças vão se encaixar. Sua segurança está garantida.

Só te peço uma coisa: insista. Vai até o fim. Sem atalhos.

Segundo os estudos de Helena Martins, psicoterapeuta holística e escritora, no livro Sentimentos Humanos (2018), somos convidados a enxergar os sentimentos e emoções por uma perspectiva bastante clara — e, ao mesmo tempo, subversiva.

Uma visão que, no mínimo, provoca.

Mas, antes de avançarmos nesses conceitos, vou te pedir um esforço: deixe de lado, por um instante — pelo menos até o final deste texto — tudo o que você já sabe ou acredita saber sobre sentimentos humanos.

Abra espaço para uma nova possibilidade. Temos esse combinado?

Helena Martins propõe uma classificação que divide os sentimentos entre primários e seus desdobramentos.

Em resumo, ela afirma que os sentimentos primários são bons, porque trazem benefícios tanto para quem os sente quanto para suas relações. “Mesmo que, pelo senso comum, eles sejam interpretados como negativos.” (p.33)

Diferente dos desdobramentos, os sentimentos primários não nos trazem prejuízo.

Segundo ela, existem sete sentimentos primários: vaidade, orgulho, egoísmo, ciúmes, carência, inveja e ira.

Quadro dos Sentimentos Humanos - Helena Martins.

Sim, eu te avisei que seria uma visão subversiva.

Sentimentos que aprendemos a considerar ruins ou moralmente condenáveis, aqui aparecem como fundamentais para um adulto saudável garantindo o seu equilíbrio e inteligência emocional.

Mas, infelizmente — ou felizmente, para não te sobrecarregar —, neste texto vamos focar apenas na vaidade e no orgulho.

Prometo que numa próxima edição volto para explorar os outros sentimentos e seus desdobramentos com mais calma.

Entre o Amor e a Manipulação: As Faces Ocultas da Vaidade

Muito diferente do que a maioria de nós aprendeu, a vaidade não está relacionada apenas aos aspectos estéticos.

A vaidade, na verdade, está profundamente ligada à sensação de conforto e segurança.

Anota isso: a vaidade é, em essência, a porta de entrada para o amor do outro.

Na prática, a vaidade é despertada sempre que nos sentimos admirados, amados, valorizados, reconhecidos. É quando recebemos esses olhares que sentimos conforto.

Esse mesmo conforto que, lá na infância, sentimos quando éramos apenas recém-nascidos — totalmente dependentes dos nossos pais — e nos sentíamos seguros no amor e no cuidado que vinha deles.

A vaidade nasce aí. É o primeiro espelho. É quando a gente aprende na prática que ser visto, ser cuidado, ser desejado… é bom. É confortável.

Diferente, então, do que estávamos acostumados a ouvir, a vaidade em si não é nenhum problema. Sentir-se vaidoso é saudável.

Os problemas começam quando a vaidade deixa o seu estado puro, infla, cresce e se desdobra.

A criança cresce, percebe o mundo de outra forma e, diante do amor recebido e da atenção que recebe, começa a interpretar que “o mundo gira ao seu redor.” Ela passa a acreditar que é mais importante que todo mundo.

O primeiro desdobramento da vaidade é a superioridade.

A superioridade nasce desse “desejo incontrolável e insaciável por admiração.” (p.35)

A vaidade inflada, longe agora da sua porção saudável, faz com que a pessoa acredite, de forma equivocada, que precisa ser melhor que as outras.

Ao acreditar nisso, ela começa a menosprezar e a desconsiderar outras possibilidades, outras visões de mundo diferentes da sua. Tudo que é diferente, ela considera pior.

E não acaba aqui. Ainda piora…

Essa superioridade pode se desdobrar em duas manifestações: indolência ou arrogância.

Na indolência, a pessoa acredita que o mundo inteiro deve servi-la. Espera que tudo seja feito por ela.

O indolente é aquele tipo de pessoa que não faz, não produz, não realiza, não conquista. Não se responsabiliza e deixa tudo para o outro fazer.

Ele entrega o seu poder pessoal nas mãos de outras pessoas. Acredita que é incapaz de realizar seus próprios sonhos ou de assumir a responsabilidade pela sua vida.

É muito comum que um indolente esteja sempre ao lado de alguém que veste a capa de super-herói e faz tudo por ele. É uma combinação explosiva: um alimenta e sustenta o pior lado do outro. Um ciclo vicioso.

A arrogância é o terceiro desdobramento dessa vaidade que, no meio dessa confusão toda, já nem sabemos mais por onde anda. Mas, mesmo assim, é ela quem leva a culpa.

O arrogante é aquele que se tranca nos muros da sua própria verdade absoluta, incapaz de enxergar e compreender o ponto de vista do outro.

Mas não se engane: nem sempre o arrogante é prepotente. Muito pelo contrário.

Quando desdobrado da vaidade, o arrogante pode usar de doçura e argumentos elaborados para confundir sua mente.

Ele lança mão de uma arma poderosa: a manipulação.

Cria estratégias mirabolantes para que o outro se sinta diminuído e, pior, na obrigação de servi-lo.

Se você se reconheceu neste texto, suspeita que pode estar em um relacionamento abusivo ou sente que, de alguma forma, está sendo manipulado — mas não consegue enxergar com clareza nem encontrar uma saída — talvez seja hora de buscar ajuda profissional.

Com apoio, é possível entender melhor seus sentimentos e construir um relacionamento verdadeiramente saudável.

Se quiser a minha ajuda nesse processo, me chama aqui. Estou à disposição para caminhar com você.

🔗 Me chame aqui! 

O orgulho que nos eleva é o mesmo que nos derruba.

Se a vaidade está relacionada à sensação de conforto, o orgulho está ligado à sensação de satisfação.

Assim como a vaidade, o orgulho é um sentimento primário. E você já sabe: todo sentimento primário, em sua essência, é bom e não traz prejuízo.

“O orgulho puro é o sentimento que nos traz a satisfação de conquistar algo pelo qual trabalhamos para conseguir. Não importa se é uma grande realização ou uma pequena conquista do dia a dia. Sentimos orgulho quando somos capazes de transformar em realidade ideias com as quais sonhávamos.” (p. 44)

Sentir orgulho deveria ser algo natural. Mas, na prática, temos dificuldade em reconhecer o nosso valor, em validar as nossas conquistas, em nos sentirmos suficientes.

Parece que estamos sempre nos cobrando mais. Sempre nos sentindo insuficientes, desencaixados, inferiorizados, em dívida ou incapazes.

Não parece que nos perdemos, enquanto sociedade, em algum lugar dessa jornada?

Talvez esse “erro” comece a ser explicado aqui: quando o orgulho se desdobra e se transforma em um outro sentimento: o poder.

O problema surge quando a pessoa passa a ter por si uma visão exageradamente elevada. Ela acredita que, uma vez tendo realizado algo que lhe trouxe orgulho, automaticamente se torna superior aos outros.

É nesse ponto que ela acessa o desdobramento do orgulho: o poder.

A sede por aquela sensação de realização vira quase uma compulsão insaciável, que leva a pessoa do orgulho para o poder.

Ou seja: o poderoso quase nunca se sente satisfeito com o que já conquistou, porque sempre quer mais — e mais rápido (autocobrança).

Estamos quase chegando onde eu quero…

Os outros desdobramentos do orgulho — pasme — são a exigência e a intolerância.

“A exigência, desdobramento do poder, faz com que a pessoa, na ânsia de conseguir sempre mais e fazer sempre melhor, esqueça-se de que é um ser humano, e de que erros fazem parte da experiência humana. Ela passa a exigir de si mesma que acerte sempre e começa a buscar o impossível: ser perfeita e fazer as coisas com perfeição.” (p. 46)

Mergulhada no poço fundo da exigência, embriagada por suas regras e verdades absolutas, essa pessoa passa a não só exigir de si, mas do outro também.

A regra é clara: a exigência caminha de mãos dadas com a intolerância.

A intolerância é o terceiro desdobramento do orgulho — pobre coitado.

“À medida que a pessoa passa a buscar perfeição em si e no outro, ela cria padrões muito rígidos e fechados para sentir e agir e não tolera nada que não acontece dentro desses padrões. Ao lidar com algo que acontece de forma diferente do que ela esperava, a reação é sempre negativa — de muito julgamento e punição, seja consigo mesma, seja com o outro.” (p. 47)

Não se constrói orgulho sozinho.

Eu em um dia animado pintando as paredes do meu quarto.

Mas por que saber tudo isso sobre vaidade para entender o orgulho?

O fato é que, diferente dessa nova onda que prega o autoamor absoluto e a autossuficiência como se fossem qualidades naturais e inatas, a verdade — pelo menos para a psicanálise — é que só é possível saber de mim através do outro.

A vaidade - a porta de entrada para o amor do outro - no formato que eu apresentei, nos lembra da importância do amor, da troca e do reconhecimento do outro para a minha formação enquanto pessoa que pertence uma comunidade.

Em última instância, você se nutre e se forma a partir do amor e do desejo do outro.

Somos seres de relação, o tempo todo. Não sabemos existir fora disso.

Não sabemos ser sem o olhar do outro. Não sabemos amar sem o desejo do outro. Não sabemos construir sozinhos.

O que eu estou tentando dizer aqui é: não se constrói orgulho sozinho.

Não se nasce autoconfiante. Assim como ninguém nasce com uma autoestima inabalável.

Tudo isso se constrói. Se conquista.

E sabe como? Se desafiando e caminhando pela vida — mas, principalmente, se construindo com o outro.

É preciso de uma comunidade. Uma rede fortalecedora.

É preciso de vínculos, espelhos, reconhecimentos e espaços onde você possa existir sem precisar se moldar para caber.

Agora estamos um pouco mais prontos para responder aquelas provocações na introdução desta edição.

Por que sentir orgulho, se sentir confiante ter o registro na carne do seu valor não é da nossa natureza? Por que ele não é tão automático quanto respirar?

Porque, no fundo, não é da nossa natureza saber de nós sem o outro.

Sentir orgulho, se sentir confiante, carregar na pele o registro do nosso valor… nada disso nasce pronto. Não vem no pacote.

Não é como respirar. Respirar é biológico. O orgulho é relacional.

A nossa história, desde o começo, é atravessada pelo desejo do outro.

Nascemos da falta do outro. Crescemos esperando o olhar do outro.
E é nesse jogo que vamos nos construindo — ou nos destruindo.

O orgulho não é automático porque ele precisa ser tecido. Ele precisa ser alimentado.

E numa sociedade enrijecida com suas normas e padrões que aprendeu a nos diminuir, a nos envergonhar, a nos encaixotar, é claro que o orgulho se torna um ato de resistência. 

O orgulho que deveria ser natural, vem do enfrentamento. 

Por isso o Mês do Orgulho importa.

Celebrar o orgulho LGBT+ não é só sobre festa. É sobre criar espaços reais onde possamos existir por inteiro, onde possamos ser olhados, reconhecidos e amados sem precisar nos reduzir para caber.

O orgulho precisa ser um exercício diário, coletivo, político e afetivo.

Porque a verdade é que não basta existir. Queremos o nosso direito de amar e ser amado.

A violência que a nossa bandeira também esconde.

Parada LGBT no Rio

Dito tudo isso aqui já está claro algumas coisas, a ideia do auto amor é verdadeira até a segunda página e que orgulho é resultado de uma construção em comunidade e trabalho coletivo de acolhimento e empoderamento e de respeito a diversidade.

É preciso, sim, construir comunidades onde a gente possa se fortalecer.

Onde o orgulho não precise ser gritado o tempo todo para ser validado, porque ali já é um espaço de pertencimento.

Se te falta orgulho, talvez te falte bons relacionamentos.
Talvez te falte rede de apoio
Talvez te falte um espaço onde você possa simplesmente ser.

O convite é esse: busque a sua gente. Crie os seus espaços.

O orgulho precisa de chão. O orgulho precisa de casa. O orgulho precisa de comunidade.

Mas aí vem a pergunta que atravessa tudo isso: Orgulho de quê, exatamente?

Paradoxalmente, celebramos o orgulho sob uma bandeira que deveria representar todos nós. Mas será que representa mesmo?

Será que essa comunidade que tanto defendemos existe de verdade — ou só na fantasia?

Se formos honestos, o que chamamos de “comunidade LGBT+” muitas vezes não se sustenta como um espaço de cuidado mútuo, de apoio real ou de pertencimento coletivo.

O que temos, na prática, são fragmentos. Grupos isolados por cor, classe, corpo, visibilidade e performance.

A ideia de comunidade, para muitos, é mais um símbolo do que uma prática. Uma imagem que a gente compra, mas que poucos realmente experimentam.

A bandeira que acolhe, orgulha e representa também pode encobrir o que não queremos ver: preconceitos disfarçados, exclusões silenciosas, violências negadas.

Mesmo sob a bandeira colorida da diversidade, corpos pretos, corpos afeminados, corpos gordos, corpos trans e corpos soropositivos seguem sendo empurrados para as margens — inclusive dentro da nossa própria comunidade.

E agora, como eu te prometi, as peças começam a se encaixar.

Lembra que o orgulho desdobrado leva ao poder, à exigência e à intolerância?
Lembra que a vaidade desdobrada leva à superioridade?

Pois é…

A intolerância, o poder e a superioridade, desdobramento do orgulho e da inveja juntos reinam soberanos dentro e fora da comunidade.

Está aqui, escancarado.

A lógica da superioridade, da exigência e da intolerância atravessa também os nossos espaços. As nossas comunidades não estão livres disso.

O que deveria ser espaço de cuidado vira território de exclusão.
O que deveria ser casa vira vitrine de disputa e competição.

A questão é séria. A urgência é real.

O que está em jogo aqui não é só teoria bonita — é a saúde psicoafetiva de toda uma sociedade. É a forma como nos relacionamos com nós mesmos e com o outro.

Isso afeta a mim. Isso afeta a você. Isso afeta todos nós.

E se não começarmos a falar sobre isso, se não começarmos a educar afetos, a questionar nossas estruturas, a construir comunidades que sejam realmente acolhedoras, diversas e cuidadoras — e não só performáticas —, a gente vai continuar reproduzindo as mesmas violências, só que agora debaixo da nossa própria bandeira.

O orgulho começa quando paramos de nos violentar.

Somos um povo que, só pelo simples fato de amar, já está resistindo.

Lotamos ruas e avenidas, levantamos bandeiras, celebramos o orgulho, fazemos valer nossos direitos, gritamos por respeito e por igualdade.

Mas não mudamos o mundo se antes não aprendermos a ajudar. A cuidar de nós. A nos tratar melhor

Essa é a provocação que te deixo nesta edição:
Já passou da hora de aprendermos a ser mais tolerantes. Com as diferenças, claro. Mas, principalmente, com nós mesmos.

Somos tão exigentes com o outro, tão duros com quem se afasta dos nossos padrões, mas talvez a maior intolerância que carregamos seja contra quem realmente somos.

Nos cobramos perfeição. Nos julgamos. Nos diminuímos. Nos sabotamos.

Como podemos construir um mundo mais justo se vivemos nos violentando por dentro?

Precisamos nos fortalecer todos os dias. Não só em junho.
Não só quando é conveniente.
Não só quando há festa.

É no dia comum, na rotina, no silêncio — que precisamos estar juntos.

Porque é assim que abrimos espaço para, finalmente, brotar em nós o orgulho e a vaidade pura — em sua essência. Sem inflar. Sem desdobrar. Sem destruir.

O orgulho precisa ser cuidado. Precisa ser praticado. Precisa ser lembrado todos os dias.

Se você sente que está distante desse orgulho, se tem se sentido pequeno, em dívida com você mesmo, ou se reconheceu algum dos desdobramentos que trouxemos aqui — talvez seja a hora de olhar para isso com mais carinho.

Se quiser conversar sobre isso ou agendar um encontro, me Chame aqui.

Por hoje a gente fica por aqui, até semana que vem.
Abraços,
Filipe
#PodeSerLeve #MaisLeveDoQueNunca

🔥 Perdeu a última edição?

💬📝Contribuições & Comentários

▶️ Pegaleve!

O Pega Leve está de volta para trazer conversas que importam!
Anote na sua agenda: temos um encontro ao vivo toda quarta-feira às 21h no Instagram

Na edição da semana passada, recebi ela! Victória Carmel (@hivictoriacarmel) que vive com HIV há 7 anos e desde então compartilha sua jornada nas suas redes socias.

Victória compartilhou com a gente sua trajetória como drag Queen e ativista, e como usa sua arte para transformar e inspirar vidas.

🔥 Atualizações da semana: o que rola na minha vida no offline

🎧 (1) Descubra a trilha sonora por trás da newsletter

O Mais Leve do Que Nunca agora tem uma trilha sonora no Spotify!
Criei uma playlist especial com as músicas que inspiram minhas escritas – e que podem trazer leveza, inspiração e companhia para os seus dias.

✨ Dica: Coloque para tocar enquanto lê a newsletter.

💡 (2) Pensamento da semana:

O caminho se faz caminhando.

🎬 (3) O que estou assistindo:

The White Lotus (MAX)
Qual é a história? Durante uma semana em um luxuoso resort da rede The White Lotus, hóspedes e funcionários veem suas vidas entrelaçadas em meio a tensões inesperadas.A cada dia, novas questões emergem, revelando as complexidades e hipocrisias por trás das aparências impecáveis dos turistas. Entre jantares luxuosos e sessões de relaxamento, segredos são expostos, relações se desgastam e a tensão se intensifica, afetando hóspedes e funcionários de maneiras inesperadas. Ao combinar humor ácido e drama sofisticado, The White Lotus oferece uma crítica mordaz sobre a fragilidade das relações humanas em meio ao luxo e ao desejo de escapismo. (fonte: adorocinema.com)

⚠️ Quer saber mais sobre como funcionam as minhas sessões de terapia?

Agende a sua entrevista, clique na imagem.

Clique na imagem para agendar uma entrevista. 👇

“Uma análise é árdua e faz sofrer. Mas, quando se está desmoronando sob o peso das palavras recalcadas, das condutas obrigatórias, das aparências a serem salvas, quando a imagem que se tem de si mesmo torna-se insuportável, o remédio é esse. Pelo menos, eu o experimentei e guardo por Jacques Lacan uma gratidão infinita (…). Não mais sentir vergonha de si mesmo é a realização da liberdade (…). Isso é o que uma psicanálise bem conduzida ensina aos que lhe pedem socorro.

GePerec, Penser/classer, Paris, Hachette, 1995. Françoise Giround, Le Nouvel Observateur, N° 1610, 14-20 de setembro de 1995.

👉 Antes de ir embora, gostou dessa edição?

Deixe seu comentário e compartilhe suas experiências.
Trocas aqui são sempre bem-vindas.

#MaisLeveDoQueNunca



Reply

or to participate.