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Quando seu exame de carga viral vem diferente de “indetectável”
💡 Mais Leve Do Que Nunca - Edição #002

Tubos de coleta para exame de sangue
O contexto é o seguinte: você vive com HIV, faz seu tratamento seguindo todas as orientações dadas pelo seu médico infectologista, só que, desta vez, diferente de todas as outras, o seu exame de carga viral não veio “indetectável” como você esperava ansiosamente.
Diante disso, você já está apavorado, duvidando da eficácia do seu tratamento e acreditando que volta a ser um “risco” para o seu parceiro, com a possibilidade de transmitir novamente o vírus nas suas relações sexuais.
Você não é o único...
Isso já aconteceu comigo pelo menos umas duas ou três vezes no decorrer desses 20 anos vivendo com HIV, mesmo eu fazendo meu tratamento com todo o capricho.

CV-HIV = 47 cópias/ml sangue
Não muito diferente de você, quando aconteceu comigo pela primeira vez, fiquei sem chão. Senti como se todos os meus esforços tivessem sido em vão e que meu corpo não estava reagindo eficientemente contra a “superinfecção”, como se houvesse uma falha fatal no meu tratamento.
Mas não era nada disso que estava acontecendo. Antes de avançarmos, é importante que você saiba agora que sua saúde não está comprometida, não há nada de errado com o seu tratamento e, sendo assim, não há motivo para você se apavorar.
O propósito deste texto é simples: esclarecer mentes aflitas e aliviar corações angustiados com a notícia de uma carga viral diferente de "indetectável", apesar dos esforços para manter o resultado.
Se isso aconteceu com você no seu exame mais recente, saiba que é um fenômeno bastante natural e até esperado. Damos a ele o nome de blips virais.
Os blips virais nada mais são do que pequenos aumentos na carga viral de uma pessoa vivendo com HIV (PVHIV), mesmo estando em tratamento com os antirretrovirais (TARV).
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