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Aterrorizante! A verdade proibida sobre a autossabotagem
💡 Mais Leve Do Que Nunca - Edição #019

✨ Super dica: Enquanto você lê esta edição, que tal ouvir "Man In The Mirror", canção de Michael Jackson, na playlist do Mais Leve Do Que Nunca no Spotify? (🔗Ouça agora no Spotify!)
Não somos senhores em nossa própria morada

Quem não vibrava com os “planos Infalíveis” do Cebolinha para sequestrar o coelhinho da Mônica?
Todos os dias—seja em um atendimento na clínica ou em uma conversa informal no meu Instagram—ouço histórias de pessoas que, em algum momento e por algum motivo, interromperam o tratamento antirretroviral (TARV).
Outras nem mesmo começaram após descobrir que vivem com HIV, entregando suas vidas à sorte ou ao azar do destino.
Claro que essa decisão vem amparada por argumentos que parecem fazer sentido:
“Não quero ser visto na farmácia do posto.”
“Não quero viver dependente de um remédio.”
“Não quero voltar a ser destratado pelo agente de saúde.”
De alguma forma, se entregar parece uma alternativa mais fácil do que lutar pela manutenção da própria vida—mesmo com todos os avanços da medicina e às politicas públicas que tornaram o tratamento muito mais simples e acessível.
Saber da importância de tomar a medicação e, ainda assim, tomar a péssima decisão de ignorá-la é um exemplo claro de autossabotagem em ação.
Mas o problema é que a autossabotagem nem sempre é tão óbvia assim. Na maioria das vezes, ela é silenciosa, disfarçada e—o mais perigoso—inconsciente.
A má notícia? Ela opera muito mais no campo do inconsciente do que na lógica racional.
Não é à toa que Freud tentou nos alertar:
“Não somos senhores em nossa própria morada.”
Então, bora lá. Nesta edição do Mais Leve do Que Nunca, vamos falar sobre autossabotagem.
E eu espero, de verdade, que minhas palavras sirvam como um empurrão “de leve” para você interromper esse ciclo vicioso que tem não só atrapalhado seus planos, mas também minado sua autoconfiança, drenado sua energia e impactado a sua saúde mental e física.
Ou será que você ainda acha que as dores e doenças do corpo não têm nada a ver com autossabotagem?
Vamos falar mais sobre isso.
Você se torna o seu próprio inimigo e joga contra si mesmo

Ops! Surpresa!
Vida difícil essa: você se esforça para fazer as coisas acontecerem, mas, ao mesmo tempo, joga contra si o tempo todo.
A busca pela “melhor versão de si” acontece, mas, no final, a sensação é de estar preso no mesmo lugar.
Como um duelo de cabo de guerra onde o inconsciente sempre vence, e a corda arrebenta para o lado mais fraco. Adivinha qual é?
Está em uma relação abusiva, sofre, mas não consegue sair.
Quando finalmente termina, não demora muito, logo sente “uma falta” e quer voltar, acreditando em alguma mudança, mas no final, se vê repetindo os mesmos padrões.
Ou então, termina um namoro tóxico, começa outro, e quando percebe... os problemas são os mesmos. Só mudou o nome do boy.
O famoso “dedo podre”.
Está endividado? Você faz um esforço, resiste às tentações do mundo capitalista, corta gastos, paga o que deve.
Mas basta um tempo, e lá está você contraindo uma nova dívida, seja porque o celular quebrou, seja por um tratamento dentário inesperado.
As coisas insistem em se repetir!
O pior? Muitas vezes, você está tão perdido nesse labirinto— repetindo como um disco quebrado—que nem percebe estar preso nesse ciclo vicioso.
Mas como podemos explicar esse fenômeno?
Quem podemos culpar?
A sorte? O azar? O destino? A política? O sistema? A mãe? Deus?
O maior desafio no enfrentamento da autossabotagem é que raramente enxergamos que muitos das dificuldades que amargamente provamos tem mais a ver com as nossas ações e escolhas do que com as decisões dos outros ou com o mundo ao nosso redor.
Dito isso, a pergunta que fica é:
Você se torna o seu próprio inimigo e joga contra si, mas por quê? Porque insistimos nos mesmos erros?
Por que repetimos o que nos faz mal?

Para tentar responder essa pergunta, vou precisar pegar emprestado algumas teorias da psicanálise.
Freud percebeu que, em vez de evitarmos o que nos machuca, muitas vezes repetimos os mesmos erros, nos envolvemos com os mesmos tipos de relações tóxicas ou sabotamos nossas próprias conquistas.
Isso acontece porque não é a razão que nos governa, mas o inconsciente.
A compulsão à repetição é um conceito freudiano que descreve a tendência inconsciente de recriar experiências dolorosas ou padrões destrutivos, mesmo quando isso nos causa sofrimento.
🔥 Atenção aqui: Lembra daquela velha máxima que dizia sobre o nosso impulso natural de evitar a dor e buscar o prazer?
Se você não lembra ou nunca soube disso, ótimo! Porque ela não está totalmente certa. Somos mais complexos do que essa afirmação se propõe a explicar.
A lógica da compulsão à repetição não segue o princípio do prazer (buscar o bem-estar e evitar o sofrimento), mas sim algo mais primitivo: uma tentativa fracassada de elaborar um trauma - recalcado - ou conflito não resolvido.
O inconsciente nos faz reviver certas experiências como se estivesse tentando reescrever a história—mas sempre terminamos no mesmo lugar.
Exemplos de compulsão à repetição
Relacionamentos tóxicos: Alguém que sempre se envolve com parceiros abusivos pode estar repetindo uma dinâmica inconsciente, às vezes ligada à infância.
Autossabotagem no trabalho: Quando uma pessoa tem chances de crescer, mas procrastina ou comete erros que a impedem de avançar.
Padrões destrutivos na vida: Pessoas que estão sempre em dificuldades financeiras, mesmo quando têm oportunidades de melhorar.
E o gozo nisso tudo?
Lacan ampliou essa ideia mostrando que há um prazer oculto no sofrimento—o que ele chama de gozo.
Ou seja, mesmo que a repetição nos faça mal, há algo nela que nos satisfaz de maneira inconsciente.
A chave para quebrar esse ciclo não é apenas força de vontade, mas tomar consciência do que está por trás dessa repetição.
Enquanto o sujeito não se dá conta do que está operando no fundo, ele segue repetindo.
Quebrar o ciclo da autossabotagem não é só uma questão de “força de vontade” ou de pensamento positivo.
Como vimos, a compulsão à repetição faz com que a gente se boicote sem perceber, porque há algo no inconsciente nos mantendo presos nesse padrão.
Então, parar com a autossabotagem exige um trabalho de investigação e elaboração psíquica.
Freud falava sobre isso em Recordar, repetir e elaborar (1914), onde ele explica que o paciente primeiro repete padrões inconscientes, depois começa a elaborar o sentido dessas repetições e, por fim, consegue acessar e recordar o que estava recalcado, e assim fazer uma outra nova elaboração.
6 caminhos para sair desse ciclo vicioso

El molino del olvido - Gilbert Garcin, 1999
📌1. Identifique o padrão repetitivo
O primeiro passo é perceber onde a repetição acontece. Pergunte-se:
Quais são os momentos em que eu me boicoto?
Existe uma situação específica que sempre se repete na minha vida?
Quando estou prestes a crescer ou conquistar algo, eu encontro uma forma de estragar tudo?
A tomada de consciência já é um primeiro rompimento do ciclo.
📌2. Pergunte-se: O que eu ganho com isso?
Essa pergunta pode parecer absurda, mas toda repetição tem uma função inconsciente. O que você está evitando ao se autossabotar?
Medo de falhar? Se eu nem tentar, pelo menos não corro o risco de fracassar.
Medo de perder algo? Crescer pode significar deixar pessoas para trás.
Prazer inconsciente no sofrimento? O gozo pode estar no drama, na vitimização ou até na posição de fracasso.
Freud dizia que o sujeito não faz nada sem um ganho, mesmo que esse ganho seja inconsciente - os ganhos Indiretos ou secundários.
📌3. Enfrente a angústia da mudança
Se a repetição é uma tentativa fracassada de elaborar algo, a saída é elaborar de verdade. Isso significa encarar a angústia da mudança.
Sim, mudar dá medo.
Sim, crescer pode significar abrir mão de algo conhecido.
Sim, o sucesso traz novas responsabilidades.
Mas se manter no mesmo lugar também tem um custo—e geralmente, um custo maior.
📌4. Faça diferente, mesmo que pareça estranho
A repetição cria um território familiar. Fazer diferente pode gerar desconforto, porque o novo sempre assusta. Mas é aí que está o caminho.
Se você sempre procrastina, tente agir antes do “momento perfeito”.
Se você sempre desiste quando está perto de conseguir algo, vá um pouco além do ponto onde costuma parar.
Se você sempre escolhe parceiros que te machucam, busque entender o que te atrai nesse padrão e se permita experimentar algo novo.
O segredo é: interrompa a repetição antes que ela se instale.
Esse ponto é fundamental. A repetição só se mantém porque, de certa forma, a pessoa se coloca numa posição de passividade, como se a sabotagem fosse algo que simplesmente “acontece” com ela.
Mas se queremos romper com esse ciclo, precisamos assumir a responsabilidade e nos implicar na própria desordem.
📌5. Assuma a responsabilidade e se implique na desordem que você reclama
A autossabotagem não é um agente externo.
Não é “o universo” conspirando contra você. Se o padrão se repete, você está envolvido nisso de alguma forma—mesmo que inconscientemente.
Aqui entra uma ideia central da psicanálise: o sujeito tem uma parcela de responsabilidade pelo seu próprio sofrimento.
Isso não significa culpa, mas implicação. Em vez de perguntar “por que isso sempre acontece comigo?”, experimente perguntar:
O que eu faço para me manter nesse ciclo?
Qual é o meu papel naquilo que eu vivo reclamando?
O que eu ganho (mesmo que inconscientemente) ao continuar nesse padrão?
Muitas vezes, quando a pessoa percebe seu próprio envolvimento, ela se incomoda. E esse incômodo é potente, porque só podemos mudar aquilo que reconhecemos.
📌6. Busque análise ou terapia
Algumas repetições são muito enraizadas e precisam ser trabalhadas no setting terapêutico.
Você pode ate tentra fazer sua “autoanalize” sozinho, mas é importante que você saiba que o inconsciente não se revela sozinho.
A escuta de um analista pode ajudar a nomear aquilo que está operando nos bastidores da sua mente e abrir espaço para uma nova posição subjetiva.
🔥 Quer a minha ajuda para trabalhar e evoluir nessas reflexões? Chame aqui.
Mexer na autossabotagem? Boa sorte com isso!
“Uma análise é árdua e faz sofrer. Mas, quando se está desmoronando sob o peso das palavras recalcadas, das condutas obrigatórias, das aparências a serem salvas, quando a imagem que se tem de si mesmo torna-se insuportável, o remédio é esse. Pelo menos, eu o experimentei e guardo por Jacques Lacan uma gratidão infinita (…). Não mais sentir vergonha de si mesmo é a realização da liberdade (…). Isso é o que uma psicanálise bem conduzida ensina aos que lhe pedem socorro.”
Vai tentar intervir no esquema de um autossabotador para ver o que acontece?
Pois bem, bem-vindo à minha vida!
Esse é o meu trabalho todos os dias: com a precisão quase cirúrgica da psicanálise, tentar fazer um corte nesse padrão, criar uma fissura para que o paciente possa, enfim, se amarrar diferente e interromper essa repetição.
E você acha que ele gosta? Não!
A autossabotagem é ardilosa.
A pessoa diz que quer mudar, que não aguenta mais se ver presa nos mesmos ciclos, mas quando chega a hora do real deslocamento, algo a puxa de volta.
É aí que começam a surgir os argumentos perfeitos para fugir:
"Acho que terapia não serve para nada."
"Vou parar minha análise porquanto, estou sem grana."
"Surgiu uma oportunidade de investimento e vou ter que parar minha análise"
"Vou viajar, descansar e depois eu volto."
"Estou sem tempo na minha agenda."
No fundo, é o inconsciente resistindo. Porque mudar dói e exige esfroço e muito trabalho subjetivo.
Porque sair do conhecido – mesmo que seja um sofrimento – é aterrorizante, flertando com o insuportável.
Talvez isso explique o que resistimos também a aquilo que nos faz bem.
Mas será que resistir ao processo pode te levar a algum lugar diferente?
Recordar, repetir e elaborar

- Me fale sobre sua mãe…
Freud, no texto Recordar, Repetir e Elaborar (1914), nos mostra que o inconsciente não se revela de forma direta, mas sim através da repetição.
Quando não conseguimos recordar plenamente um conteúdo reprimido, acabamos vivendo-o novamente—mas sem perceber que estamos refazendo um percurso já trilhado.
Ele propõe três tempos fundamentais no processo analítico:
1️⃣ Recordar – No começo, o que foi recalcado não aparece como uma lembrança clara, mas se manifesta indiretamente nos sintomas, nos atos falhos, nos padrões repetitivos.
O sujeito pode até acreditar que está lidando com algo novo, mas, na verdade, está remontando cenas antigas, revivendo o que ainda não conseguiu simbolizar.
2️⃣ Repetir – Incapaz de recordar tudo de forma consciente, o sujeito reencena aquilo que insiste em retornar.
Mas essa repetição não é uma escolha deliberada: ela surge nos relacionamentos, nos fracassos, nos padrões autodestrutivos. É como se o inconsciente dissesse: “Talvez agora você consiga entender o que antes não pôde.”
3️⃣ Elaborar – A repetição, no entanto, não precisa ser um ciclo fechado.
Quando o sujeito começa a dar sentido ao que se repete, reconhecendo as forças inconscientes que o levam a agir como age, algo se desloca.
Elaborar é encontrar um caminho diferente do automatismo da repetição—é transformar a vivência em conhecimento e, com isso, abrir a possibilidade de uma outra resposta.
O inconsciente escolhe por você, até você escolher diferente

That's why I'm starting with me
I'm starting with the man in the mirror
I'm asking him to change his ways
No message could've been any clearer
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself and then make the change
A autossabotagem não é simplesmente um erro de julgamento ou falta de força de vontade.
Se fosse apenas uma questão de escolha consciente, bastaria decidir agir diferente e pronto, problema resolvido.
Mas sabemos que não funciona assim.
Afinal, quantas vezes você já jurou que não cairia na mesma armadilha—seja um relacionamento tóxico, um ciclo de procrastinação ou um padrão de autodesvalorização—e, ainda assim, se pegou repetindo os mesmos passos?
Freud nos ensina que não basta apenas compreender racionalmente a autossabotagem—é preciso atravessar a experiência e, principalmente, implicar-se nela.
Caso contrário, seguimos chamando de destino aquilo que, na verdade, é um script inconsciente ainda não decifrado.
Então, a pergunta que fica para você pensar enquanto pula no bloquinho de Carnaval é:
🔥 Você quer realmente romper esse ciclo vicioso de autossabotagem ou continuará acreditando que é apenas obra do acaso?
Bom, por hoje, ficamos aqui.
Voltamos na semana que vem.
Até lá! Abraços.
Filipe Estevam
#PodeSerLeve #MaisLeveDoQueNunca
💡📝 Leve para sua análise (painel resumo)
Se você rolou o texto até aqui, neste painel eu reúno todas as provocações que fiz nessa edição para você anotar no seu caderno e trabalhar na sua análise.
📌 (1) O que você está evitando ao se autossabotar? Uma busca por satisfação inconsciente no sofrimento? O gozo pode estar no drama, na vitimização ou até na posição de fracasso.
📌 (2) Porque repetimos aquilo que nos causa dor e ao mesmo tempo, evitamos o que pode nos fazem bem?
📌 (3) Você se torna o seu próprio inimigo e joga contra si, mas por quê? Porque insistimos nos mesmos erros?
📌 (4) Você quer realmente romper esse ciclo vicioso de autossabotagem ou continuará acreditando que é apenas obra do acaso?
🔥 Quer a minha ajuda para trabalhar e evoluir nessas reflexões?
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Edição #018 - Espontaneidade: atrás do trio elétrico só não vai o Supereu
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Fonte: terra.com.br/diversao
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“Uma análise é árdua e faz sofrer. Mas, quando se está desmoronando sob o peso das palavras recalcadas, das condutas obrigatórias, das aparências a serem salvas, quando a imagem que se tem de si mesmo torna-se insuportável, o remédio é esse. Pelo menos, eu o experimentei e guardo por Jacques Lacan uma gratidão infinita (…). Não mais sentir vergonha de si mesmo é a realização da liberdade (…). Isso é o que uma psicanálise bem conduzida ensina aos que lhe pedem socorro.
GePerec, Penser/classer, Paris, Hachette, 1995. Françoise Giround, Le Nouvel Observateur, N° 1610, 14-20 de setembro de 1995.
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